Eduardo Augusto, do Marketing MRD, doa o seu tempo fazendo o bem a famílias carentes do Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte

Eduardo Augusto, Analista de Mídias Sociais, é voluntário no projeto social Irmã Sheila, que leva alimentos a famílias do Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte.

A cada 15 dias, famílias carentes das comunidades do Aglomerado da Serra recebem das mãos do Analista de Mídias Sociais do MRD, Eduardo Augusto, alimentos repletos de carinho. Eduardo é voluntário no projeto social do Centro Espírita Irmã Sheila, no bairro Floresta, em Belo Horizonte.

A instituição ajuda, de forma planejada, continuada e gratuita, as famílias selecionadas pelos critérios de precariedade econômica e situação de risco, fornecendo-lhes, regularmente, gêneros básicos necessários à sua manutenção. Entretanto, apesar de ajudar a transformar a vida de tantas pessoas, Eduardo garante que a maior transformação aconteceu na sua própria vida. “Volto sempre com um novo aprendizado. Acho que quando saímos da nossa realidade e vemos o outro lado, é uma chance de valorizar o que temos na vida. Eu, sem dúvida, me tornei um ser humano melhor, mais humilde”, afirma. 

Atuando como voluntário neste projeto há mais de dez anos, Eduardo conta ainda que a iniciativa de ser voluntário surgiu quando, ainda adolescente, frequentava o grupo de estudos do Centro. “Lá, as pessoas são muito envolvidas em ajudar o próximo e isso acaba contagiando todo mundo. Comecei sendo monitor das crianças que acompanhavam os pais nas reuniões e, logo em seguida, passei a fazer parte do grupo de entrega de alimentos”.

Ele ainda conta que, mesmo tendo pouca idade, quando iniciou no trabalho voluntário, já sabia da importância da sua ajuda e do tamanho da responsabilidade que estava nas mãos “É uma troca que me ensinou que eu podia fazer o bem, não somente para aquelas pessoas. Posso fazer o bem em qualquer lugar e para quaisquer pessoas”, finaliza.

O Aglomerado da Serra tem aproximadamente 50 mil habitantes, um dos maiores complexos de favelas do Brasil e o maior de Minas Gerais. Desde sua formação, na década de 1920, a comunidade vem passando por várias melhorias, mas ainda é possível encontrar barracos feitos de folhas de zinco, tábuas e papelão e casas que não possuem energia elétrica e rede de esgoto.